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CICLONE ANA FAZ ROMBO À REPRESA DE SULEMANE EM MOCUBA

ʺRealizou-se a missão de levantamentos técnicos na represa de Sulemane levada a cabo pela ARA-Norte, IP com vista a avaliar os danos e estimativas sobre o custo de reconstrução da mesma em Mocuba, Província da Zambézia, 18 de fevereiro de 2022ʺ

Na represa de Sulemane a semelhança das outras reabilitadas pelo Programa Para Vida ou PARAVIDA, promovido pelo governo moçambicano para Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, sob Gestão da Administração Regional de Água do Norte, Instituto Público, na altura foi inaugurada no mesmo ano de sua reposição em 2019, pelo Governador, Abdul Razak, na Província da Zambézia.

A represa de Sulemane que se situa, no povoado do mesmo nome, é fruto de um dos rebentos da bacia hidrográfica do Licungo. Trata-se de uma infraestrutura de betão implantada sobre o rio Mbuiana Caba, esta que apresenta um escoamento livre cujo caudal é favorável para retenção de água por um período, até um ano ou mais. Dista-se cerca de 6 km do Posto Administrativo do distrito de Mocuba. Esta represa, tem como finalidade multiuso e com foco na promoção de irrigação a agricultura praticada pelos associados. 

No entanto, durante os levantamentos técnicos feitos pelos profissionais de gestão de recursos hídricos da Administração Regional de Água do Norte, Instituto Público, no terreno, se aferiu o quão a represa foi afectada com a presença da propalada depressão tropical ANA, ou seja, ʺCiclone ANAʺ na Zambézia. Aliás, passou a ser mais um dos prejuízos a ser contabilizado para se envidar esforços da sua reposição pelo governo moçambicano, como sempre se dignou quando se trata de infraestruturas afectadas por eventos calamitosos desta natureza. Por isso, já foram feitos estes levantamentos técnicos para sustentar com conhecimentos de causa cujo relatório irá fazer a menção do que foi destruído e o que será necessário para sua reposição pós, ANA.

Já no terreno, a preocupação constatada logo a vista foi de deficiente funcionamento da comporta, ravinas nos taludes e passagem de águas que desviaram o resiliente betão da represa de Sulemane, através de um rombo enorme visível na lacteral criado pelas exoradas da depressão tropical ANA.  Este, foi o cenário que foi encontrado pela nossa equipe de reportagem junto aos gestores de Recursos Hídricos, Obras Hidráulicas e Manutenção que procederam os levantamentos técnicos na represa. Ademais, segundo um dos membros da Associação OMALIA OWAWA que nos traduziu literalmente de língua Lomé para português ʺAcabar com a pobrezaʺ Francisco Almoço, disse que ʺDesde que foi construída esta represa nunca tivemos falta de água para as nossas actividades. ʺ oque significa que desde 2019 as actividades da associação foram se concretizando com sucesso sem preocupação com a parte de água.

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