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PARCEIROS NORUEGUESES, VISITAM ARA NORTE, IP EM CONCERTO DA GESTÃO DE DADOS HIDROLÓGICOS

“Parceiros Noruegueses, chegaram a Nampula e visitaram a Administração Regional de Águas do Norte, IP a 02 de Junho do corrente ano em concerto dos [modus operandium] de produção da linha do controle da Base de Dados hidrológicos deste Instituto Público de gestão de recursos hídricos para garantir a melhor expressão da quantidade do nível hidrométrico e qualidade de água que abunda ao nível das bacias hidrográficas da sua região.”   

A vista dos parceiros noruegueses foi acompanhada pela DNGRH, através da Técnica enviada, Luísa da Conceição, a Chefe da Repartição de Hidrologia.  Um encontro que marcou com um inicio de recepção dos visitantes nas instalações da Sede da ARA Norte, IP, onde se iniciaram com os trabalhos. Nesta senda, primeiramente os visitantes tiveram o privilegio de conhecer os compartimentos deste IP de gestão de recursos hídricos, a cada compartimento como funcionava, junto do João Sitoi, Chefe do Departamento Central de Recursos Hídricos que representou o DG Carlitos Omar na sua ausência em serviço.

De seguida, foram a sala de sessões onde a ARA Norte, IP fez a sua apresentação. Foi um informe que trouxe abordagens importantes. Pois, serviram de matéria de reflexão e discussão no encontro para melhoramento dos desafios desta ARA. Nesta sessão, foram apresentadas aos visitantes, informações inerentes a contextualização deste IP como funcionava organigrama, situação de recursos humanos, missão, visão e valores. Também, foi apresentada informações sobre a potencialidade de água para o desenvolvimento sustentável da região, assim como quais os poucos UTENTES que fazem usos e exploração de água bruta nesta vasta área de jurisdição da ARA-Norte, IP que têm 04 Divisões de Gestão de Bacias Hidrográficas conheceram ainda a sua rede de monitoria hidroclimatológica. Ademais, os visitantes Noruegueses, tiveram informações suficientes sobre o número de estações hidrométricas (123); pluviométricas (113); qualidade de água superficial (32) e subterrânea (14); piezómetro (08); telemétricas: hidrométrica (25) e pluviométricas (19); e Sistema de Aviso de Cheias-SAC, hidrométrica (25) e pluviométrica (40). Incluindo a distribuição espacial da rede de monitoramento, medição de descarga e curva de classificação, até ao controlo da qualidade de dados na ARA Norte, IP que actualmente faz uso sistema da base de dados com uso de Excel.

No encontro, os parceiros do país, onde muitas noites são vistas como dia (Noruega), devido aos fusos horários, também souberam durante a visita de trabalho, outros projectos de parcerias financiados a ARA Norte, IP, onde se destacaram cooperação em apoio e fortalecimento institucional em andamento com destaque os Parceiros de Cooperação do Reino de Países Baixos, através de Programas desenvolvidos em Gestão Integrada de Recursos Hídricos, MozWater, Autoridades Holandesas de Água(DWA), BLUE DEAL. Também, programa de resiliência climática para África Oriental e Austral, em Moçambique financiado pelo Banco Mundial.

Com esta sessão produtiva, ficou claro do que se tratava na ARA Norte, IP com relação ao sector de hidrologia e como poder melhorar alguns aspectos em apresso como desafios da ARA Norte, IP.

Aliás, os desafios enormes da ARA Norte, IP cingem-se em mobilizar fundos para fazer face as actividades de ocupação e monitoramento hidrológico, aquisição de novos equipamentos de medição do caudal, informáticos com computadores robustos. Treinamento continuo dos técnicos na parte de hidrologia. Também, foram apresentados desafios como desenvolvimento de modelos hidrológicos e hidráulicos, criação de um sistema integrado de banco de dados para o armazenamento de informação hidroclimatológica, estabelecimento de uma rede piezométrica a nível regional e um sistema de monitoramento. Delinear novas estratégias para prestação de serviços às entidades privadas e governamentais, construir, reabilitar e promover a construção de infraestruturas hidráulicas resilientes como barragens, represas entre outras. Outrossim, construir e equipar o laboratório da análise de qualidade de água como o outro desafio.

Terminada a sessão, nas instalações da ARA Norte, IP os trabalhos não terminaram apenas por aí, se escalou a Barragem de Nampula, na Bacia Hidrográfica de Monapo e o Rio Meluli na Bacia de Meluli. Os trabalhos no terreno, tiveram como objectivo de os parceiros Noruegueses compreender como os leitores da ARA Norte, IP no caso concreto os Senhores Clementina e Hamilton o ultimo com experiência acima de 20 anos, procediam para extrair os dados hidrológicos/alturas ou níveis de águas.

Contudo, nestes locais escalados foram visitadas estações hidrométricas, telemétricas e pluviométricas existentes onde também foram esclarecidas as inquietações dos visitantes com os próprios leitores assim como os Técnicos da ARA Norte, IP presentes com particular destaque a Técnica Domingas Cossata da Base de Dados.

Com o fim desta missão, os visitantes logo se aperceberam daquilo que poderá melhorar em termos de modus operandium na ARA Norte, IP.  

Todavia, os parceiros noruegueses, aventara a possibilidade de se introduzir uma nova plataforma de gestão de dados hidrológicos, incluindo capacitações técnicas como o uso de Smatphone na coleta de dados entre outros benefícios relacionados com qualidade de água para fazer face aos desafios apresentados pela ARA Norte, IP, entidade competente de gestão de recursos hídricos ao nível da região.    

Por: Wild António Alfredo

COMUNICAÇÃO E IMAGEM

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