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PARCEIROS DE COOPERAÇÃO DO BM E DNGRH CONCERTAM FIM DA CRISE DE ÁGUA COM ARA-NORTE, IP EM NAMPULA.

“Uma visita de trabalho realizada na Província de Nampula pelos Parceiros de Cooperação do Banco Mundial (BM) e pela Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos, (DNGRH) à 27 de janeiro do ano em curso, teve como pano do fundo, visitar os locais propostos para a edificação da futura barragem de Meluli, conhecer melhor a ARA-Norte, IP, colhendo os seus desáfios, pespectivas para perceber a viabilidade do financiamento, e a  capacidade hídrica existente na região sob jurisdição da Administração Regional de Água do Norte, IP.”
 
No quadro de cooperação bilateral entre Moçambique e o Banco Mundial, vários foram projectos de desenvolvimentos que surtiram efeitos de impacto social e económico positivo. Neste contexto, um dos objectivos da visita do BM a Nampula, foi de colher informações e concertar a viabilidade de financiamento dos projectos para por fim com o drama da procura de água nos principais centros urbanos, ou seja, em alguns polos de desenvolvimento da região. Nesta perspectiva, para a ARA-Norte, IP a presença do Banco Mundial, parceiros de Cooperação, é tida como um balão de oxigénio para salvar a sua região com a crise de uso e exploração de égua. Entretanto, esta parceria com BM, veio a acontecer depois de vários contactos com parceiros de cooperação, onde apenas o BM abriu as portas para financiar projectos de estudos e de construção das infraestruturas hidráulicas resilientes como barragens, diques e modernizar o sistema de controlo e monitoria dos Recursos hídricos, para fazer face com a crise de água que a ARA-Norte, IP, têm estado a combater na região.
Refira-se que, a crise de água que assola a região deste Instituto Público, foi desencadeada pelo aumento exponencial da densidade populacional e suas necessidades. Pois, desde o tempo colonial até ao momento, as principais infraestruturas construídas são insustentáveis, numa altura em que as mudanças climáticas não dão trégua.
Por isso, para o termino disso, o Aeroporto Internacional de Nampula, foi a porta de entrada dos enviados do BM, chefiado por Eng. David Cassanova, e da DNGRH, encabeçado pelo Director Nacional de Gestão de Recursos Hídricos, Messias Macie, onde calorosamente o Director Geral (DG) da ARA-Norte, IP, Carlitos Omar os recebeu. Contudo, o início da grande visita de trabalho do BM, Parceiro de Cooperação, marcou com a sua chegada e recepção por parte da equipe técnica da ARA-Norte, IP na Barragem de Nampula, numa altura em que a albufeira se encontrava a cem por cento de enchimento e a efetuar descarga de superfície. Porém, apesar desta Albufeira se encontrar na sua capacidade máxima de enchimento devido a época chuvosa, segundo foi descrito pelo DG, Carlitos Omar, a Barragem de Nampula, tem apenas a capacidade de armazenar cerca de 3.8 milhões de metros cúbicos. A mesma, foi construída no período colonial entre 1958-1959 com finalidade de abastecer a um número de cerca de 120 mil habitante daquela altura e só para a zona cimento. Ainda na Barragem de Nampula, respondendo a mais questões do BM, Carlitos Omar, DG da ARA-Norte, IP como Gestor de recursos hídricos disse que “a demanda diária para o abastecimento de água a cidade de Nampula é de 120 mil metros cúbicos diários. Mas, actualmente são cerca de 30 a 35 mil metros cúbicos diários de Água extraída e disponibilizada para abastecer quando a albufeira se encontra em alta.” Esclareceu Carlitos Omar DG, da ARA-Norte, IP. Com estas afirmações, estima-se um défice de cerca de 80 a 90 mil metros cúbicos diários. No terreno, concertando o fim da crise de água na região, o Especialista em barragem do BM, junto da máquina de trabalho presente, mostrou-se sensível pelo nível da demanda diária de água e foi apologista na possibilidade de, enquanto os trabalhos de construção da outra Barragem alternativa decorrer urgir pequena modificação da Barragem de Nampula para aumentar mais 4 metros de altura, passando para 21 metros. 
Fim da primeira parte de trabalho, a equipe multissectorial e funcional, composta por BM, DNGRH, ARA-Norte, IP, seguiu a Sede do Director Geral, Carlitos Omar, onde estiveram reunidos por várias horas a discutir sobre apresentação de um leque de projectos como solução da crise de água registada na região desta ARA.
Todavia, a apresentação da ARA-Norte, IP demostrou diferentes pontos alternativos possíveis e com mega quantidade de exploração hídrica. Desta feita, depois da apresentação, selecionou-se dois pontos com grande potencial hídrico para se construir a esperada Barragem alternativa para abastecimento de água a cidade de Nampula. Pelo que, para conciliar a teoria com a prática, a máquina de trabalho seguiu, ao campo onde visitou o ponto localizado na Bacia Hidrográfica de Meluli em Marrita, e de seguida escalou a Bacia de Monapo em Macuje, distrito de Rapale. Ao que tudo indicou, segundo as especificações e características dos pontos visitados despõem de grandes potencialidades hídricas para resolver com a problemática da falta de água na cidade de Nampula. Quiçá até, outras Vilas como polos de desenvolvimento. Mas, consoante as equações feitas pelo BM e os presentes, Macuje poderá gozar de vantagem em virtude da queda por gravidade que o rio apresenta e o encurtamento da distância para abastecer água a cidade de Nampula.    
Igualmente, a mesma missão visitou o local proposto para a construção da barragem de Megaruma localizado entre os distritos de Chiúre e Ancuabe na Província de Cabo Delgado, que servirá não só para alavancar o desenvolvimento local, mas também resolver a crónica situação de abastecimento de Água a cidade de Pemba. 
Outrossim, as quedas do Lúrio, foram visitadas sendo que o consultor ficou entusiasmado pelo que viu e afirmou que era um local ideal para a produção de energia através da fonte hídrica, apesar da complexidade do seu transporte.
Portanto, com estes projectos ambiciosos apresentados e discutidos para construir obras hidráulicas de raiz e de multiuso, como para abastecimento de água, irrigação e eletricidade, a missão do BM saiu da região Norte com uma imagem clara e a ARA-Norte, IP ficou com uma esperança para um futuro risonho.
De um modo geral, com a materialização dos projectos financiados pelo BM, poderá   contribuir com a aceleração do desenvolvimento social e económico da região, através de funcionamento e proliferação das indústrias, face a uma perspectiva de alto nível de arrecadação das receitas e de gestão dos recursos hídricos através da ARA-Norte, IP. 
 
Por: Wild António Alfredo
COMUNICAÇÃO E IMAGEM

PARCEIROS DE COOPERAÇÃO DO BM, DNGRH E ARA-NORTE, IP DISCUTEM ESTRATÉGIAS PARA O FIM DA CRISE DE AGUA

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